Editorial

O vereador, o prefeito e 175 crianças

Há algum tempo o prefeito de Taboão de Serra vem tentando impor a sua vontade pessoal sobre os rumos da Câmara Municipal.

Em 2017, além de não eleger “seu presidente”, ajudou a formatar e dar corpo e alma ao chamado G7. O ponto diferencial do G7, que reunia 7 dos 13 vereadores, foi justamente o único vereador de oposição na Câmara Municipal, o seja, Professor Moreira.

No inicio do ano passado o vereador Cido da Yafarma, abriu mão da mesa diretora para ceder ao Professor Moreira o cargo de primeiro – secretario daquela Augusta Casa de Leis.

A força do grupo, que 07 vereadores, acabou se tornando um incomodo para o prefeito. Desde então, o alcaide da cidade tomou como prioridade enfraquecer o vereador e isolá-lo do G7. Em outubro do ano passado, num quase “black Friday” da política local, o prefeito impôs ao 06 vereadores do G7 que escolhessem entre ele ou o vereador, a resposta imediata foi pelo o vereador. No dia seguinte, um belo sábado de outubro o prefeito proibiu todo e qualquer livre nomeado, secretariado e vereadores do PSDB taboanense de participarem da “Caminha pela Paz e um Basta à Violência Contra Mulher”.

Resultado: A caminhada foi um sucesso, e o alcaide ficaria numa situação ainda mais vexatória quando uma emenda à lei de diretrizes orçamentária pretendia reduzir de 30% para 5% o remanejamento de recursos por parte do prefeito.

Assim, ele percebeu que o G7 tinha consciência de sua força e poder. Sob a alegação de que, naquele dia, ele estava de cabeça quente, pediu desculpas e voltou atrás. Desse modo, a emenda foi retirada.

Mas como o seu espírito é vingativo, ao final de 2017 , tentou atingir, novamente, o vereador Professor Moreira, ameaçando com a não renovação do convenio do Solar dos Unidos com a prefeitura.

No dia 27/12/2017 graças a união do G7 e a sensibilidade da secretaria de assistência social o convênio foi renovado. Porêm no 21/02/2018 a prefeitura anuncia o cancelamento do convênio que pode prejudicar 175 crianças e suas famílias que nada tem a haver com a intolerância política do prefeito contra àqueles que por independência não rezam pela sua cartilha.

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