COMUNIKANDO *por Nika Funari
VAMOS PEDALAR
Uso da bicicleta como transporte em SP causaria economia de R$ 870 milhões, diz estudo.
Um estudo do Centro Brasileiro de Análise de Planejamento (CEBRAP) avaliou possíveis impactos positivos da bicicleta no lugar de carros e ônibus. Seria possível uma redução de R$ 34 milhões nas despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com internações por causa de diabetes ou doenças cardiovasculares. O estudo também estimou quanto a economia ganharia com esta opção mais rápida R$ 870 milhões.
‘Quanto mais rápido as pessoas se deslocam para o seu trabalho, maior é a produtividade, dentre do sistema”, diz Victor Callil, pesquisador do Cebrap. “ A gente está falando em viagens pedaláveis”, aquelas com até 8 quilômetros, feitas entre as 6 horas e as 20:00 horas e por pessoas com até 50 anos”.
Durante a greve dos caminhoneiros, enquanto o movimento em uma Ciclovia como o da Avenida Faria Lima cresceu mais de 40% a qualidade do ar melhorou 50% segundo levantamento do instituto de estudos avançados da USP. E a CETESB registrou qualidade boa em todas as estações medidoras da cidade.
O estudo da CEBRAP faz uma projeção: se todas as tais viagens “pedaláveis” fossem mesmo pedaladas, eliminando muitos carros e ônibus, a emissão de dióxido de carbono poderia ser reduzida em 18%. Só eles pedalando o que eles pedalam hoje em dia, já estão contribuindo com 3% a menos de CO2 dos transportes de pessoas e segundo o estudo da CEBRAP, 75% dos Ciclistas da cidade de São Paulo passaram a utilizar a Bicicleta como meio de transporte há mais de 4 anos.