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AMG consome R$ 72 milhões da Saúde de Embu das Artes

Somente em 2019, de Abril a Dezembro, a prefeitura de Embu das Artes pagou a Associação Metropolitana de Gestão (AMG) a importância de 45 milhões. Pelo contrato assinado em 28/03, ainda restam quase 30 milhões a serem pagos, o que deverá ocorrer entre Janeiro e Fevereiro deste ano.

Na época, o prefeito Ney Santos afirmou que a AMG iria gerenciar os principais equipamentos de saúde do município: Pronto-Socorro Central e Pronto-Socorro Infantil, Maternidade, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital Leito.

Apesar das dificuldades em obter informações, a reportagem da Folha do Pirajuçara levantou importantes dados acerca deste caso.

O contrato 022/2019, assinado no dia 27/03, entre a Prefeitura e AMG tem a duração de 12 meses, e deverá se encerrar no mês que vem.

O valor total do contrato é de R$ 72.942.322,83, dando uma média de R$ 6 milhões por mês.

Pelo contrato firmado, a AMG teria como obrigação executar serviços de gerência, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde, em regime de funcionamento 24horas/dia.

 

Dados não encontrados

 

Apesar das pesquisas realizadas, mais cruzando com denúncias recebidas pelo jornal, várias questões ficam em aberto.

Existem indícios de que a AMG deveria manter uma lavanderia especifica para lavar as roupas das Unidades já mencionadas. Porém, á informações não confirmadas de que as roupas e lençóis estariam sendo enviadas para a lavanderia hospitalar em Juquitiba.

Outras informações não encontradas, dizem respeito ao compromisso da AMG em fornecer médicos especialistas e/ou equipamentos específicos para as Unidades de Saúde do Embu das Artes.

 

Recebendo muito e trabalhando pouco?

 

Apesar da AMG ter recebido em 2019 a importância de R$ 45 milhões, dando uma média de 5 milhões por mês, as reclamações quanto ao serviço prestado são constantes.

Diversos usuários reclamam da falta de médicos e de medicamentos.

Além disso, vale lembrar que no último dia 19/01, a empregada doméstica Valdinete Pereira morreu após ter reações a medicamentos ministrados na UPA Santo Eduardo. Não podemos esquecer também que em 2018, antes da AMG tomar posse dos serviços na área da Saúde, Victoria Kamily, 13 anos, morreu após ser medicada na UPA. Em ambos os casos, houveram fortes indícios de negligencia médica.

Confira abaixo as datas e valores dos pagamentos feitos pela Prefeitura de Embu das Artes á empresa AMG.

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