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PEC 32 destrói serviços públicos e afeta população

Para justificar a Proposta de Emenda Constitucional 32, a PEC da Reforma Administrativa, o Bolsonaro tem propagado o argumento de modernização e melhoras dos serviços públicos. Pura falácia.

O que o governo não conta é que a PEC 32 vai promover a destruição do serviço público entregando setores fundamentais como saúde, educação e segurança pública à iniciativa privada.

Lineu Neves Mazano, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de S. Paulo (Sispesp), destaca que a iniciativa privada visa o lucro e não a assistência social, que é função do Estado. “A população carente será a mais afetada, ainda mais em tempos de pandemia e crise sanitária”, afirma.

Além disso, a PEC também suprime diversos direitos dos trabalhadores do setor, confere poderes ao poder Executivo para extinguir autarquias e abre espaço pra nomeação de até 1 milhão de cargos, sem concurso.

Servidores das três esferas e aos trabalhadores do setor privado, reunidos no Movimento Basta e Centrais Sindicais têm denunciado os impactos da proposta. O Sispesp participa do movimento.

“É um crime sem precedentes. Combatemos essa proposta que ameaça a estabilidade e outras garantias do funcionalismo, serviços públicos relevantes e parte da assistência estatal aos mais pobres”, reforça Lineu Mazano.

Na quarta-feira 23/06, servidores protestaram em diversas regiões do País contra a PEC da Reforma Administrativa, que está na Comissão Especial da Câmara. Terça-feira, dia 22/06, aconteceu a primeira audiência pública, das 12 programadas.

Acesse o site sispesp.org.br  e saiba mais.

*por: Cinthia Ribas (Assessora de Imprensa e Comunicação do Sispesp)

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