Câmara de Taboão vira campo de guerra e asseclas de Eduardo Nóbrega tentam “cassar” a voz dos vereadores

Torcida Organizada de Eduardo Nóbrega parece ter sido estimulada á hostilidade e preparada para todos os tipos de agressões

Mais uma vez, a Sessão Ordinária da Câmara de Taboão da Serra, foi marcada por animosidades. Porém, no último dia 02/10, o clima hostil advindo das galerias, tumultuou ainda mais e estagnou os trabalhos do Legislativo taboanense.

Os asseclas do vereador Eduardo Nóbrega, comportando-se como uma violenta “torcida organizada”, praticamente impediram as falas da presidente Joice Silva, dos vereadores Ronaldo Onishi, Marcos Paulo e da líder de governo vereadora Rita de Cássia.

Em contrapartida a outra metade das galerias, sob as palavras de ordem “a Joice não falou, ele também não fala”, também perturbaram a fala do vereador Eduardo Nóbrega, com vaias e outras manifestações contra o vereador, chamando-o de machista.

 

Coragem da autenticidade

 

Um dos momentos mais tumultuados, foi durante a fala da vereadora Rita de Cássia. A parlamentar teria cinco minutos para o uso da palavra, porém, as agressões verbais, vaias e atitudes de hostilidade prolongaram o tempo da vereadora para trinta minutos.

Por inúmeras vezes a presidente da Câmara, buscou entendimento com a galeria pedindo respeito pela parlamentar que estava na Tribuna.

A vereadora Rita de Cássia teve a sua honra agredida pelos manifestantes pró Eduardo Nóbrega, xingando-a com palavras de baixo calão. A vereadora diante da intolerância da “torcida organizada”, da agressividade e da covardia de algumas pessoas dentro daquele grupo, deixou a atitude do “politicamente correto”, mostrou que não tinha medo diante das hostilidades e mandou uma “banana” pra eles.

Perguntado pela reportagem, a vereadora desabafou dizendo que aquele gesto era uma “banana” para os covardes, machistas e preconceituosos.

 

Tiro no pé

 

Há cinco Sessões Ordinárias que o vereador Eduardo Nóbrega perdeu a liderança de governo para a vereadora Rita de Cássia.

Durante esse tempo, o grupo político, alto denominado BIH Bloco Independente Harmônico, formado por ele, Érica Franquini, Carlinhos do Leme, André da Sorriso e Alex Bodinho, começaram a lotar a Câmara Municipal com seus livre nomeados, que foram exonerados depois do rompimento com o prefeito Fernando Fernandes. O objetivo do BIH, liderado por Eduardo Nobrega, parece ser a criação de uma moeda de troca, disfarçada de oposição sistêmica há Administração Municipal.

O vereador vinha acusando a presidente Joice Silva de abusar do regimento interno da Câmara Municipal para travar algumas proposituras em tramitação na Casa. A presidente sempre se manifestou durante toda sua gestão “ser escrava do regimento”, querendo dizer que ela só executa o que permite a Lei.

Porém, nessa Sessão do dia 02/10, a própria “torcida organizada” que ele levou para obstruir as possíveis falas dos vereadores contra o seu comportamento agressivo contra a presidente da Câmara no final da Sessão do dia 25/09, também obstruíram a leitura de todas proposituras que pudesse ser lida na terça feira.

 

Rótulo de agressor

O rótulo que o vereador Eduardo Nóbrega vem apresentando ao povo de Taboão da Serra é a de um parlamentar agressivo e machão. Em declaração á imprensa local, a presidente da Câmara Joice Silva, lembrou que “não é a primeira vez que Eduardo Nóbrega, descontrolado, violento, agrediu um colega de trabalho. Já o vi arremessar copos, celular em vereadores e, de forma covarde, dar um soco em um vereador com idade superior a 60 anos. No mesmo corredor onde ele meu agrediu verbalmente”, prossegue a presidente, sem citar o nome do parlamentar. Contudo, ela se refere ao episódio em 2016 em que a vítima foi o ex-vereador Luiz Lune (então PC do B).

A vítima do copo d’água, foi o vereador Cido da Yá farma. Já o vereador Marcos Paulo, foi atingido pelo celular do Alex Bodinho, que foi arremessado contra ele pelo vereador Eduardo Nóbrega, numa reunião no gabinete do prefeito Fernando Fernandes.

Durante a última Sessão do dia 02/10, enquanto uma parte da galeria gritava “Eduardo, Eduardo, Eduardo”, a outra parte gritava “machista, machista, machista” e “covarde, covarde, covarde”.

Se a fama de vereador machão, que bate, faz e acontece, ficar impregnada na imagem politica de Eduardo Nóbrega, ele pode estar destruindo uma promissora carreira na vida pública da cidade.

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