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Prefeito Fernando Fernandes: entre amigos ou adversários?

No próximo dia 12/09, no quadro a Visão Cega na Política Regional, do Canal Folha do Pirajuçara, eu faço as minhas conjecturas a respeito de um episódio envolvendo os Legislativo e Executivo taboanenses.
Os vereadores apresentaram, votaram e aprovaram a Lei que isenta de taxas e tributos os Templos Religiosos em Taboão da Serra. Porém, o prefeito Fernando Fernandes vetou a Lei… E, na última Sessão, os vereadores derrubaram o veto.
Onde está a celeuma da questão???
No meu simples olhar, os vereadores colocaram o prefeito numa verdadeira saia justa.
A isenção que a Lei dos vereadores beneficia os Templos Religiosos, parece ser inconstitucional. Afinal, na prática representa uma renúncia fiscal sem uma contrapartida justificada.
Assim o prefeito tem dois caminhos, ou entra com uma ADIN-Ação Direta de Inconstitucionalidade, gerando um sentimento de antipatia de católicos, evangélicos, kardecistas, religiões de matrizes africanas, entre outros, ao seu nome e, consequentemente, ao seu indicado para a Sucessão eleitoral de 2020. Essa é uma situação.
A outra é, ele não se indispor com a comunidade religiosa da cidade e ser enquadrado por crime de responsabilidade fiscal, justamente por estar promovendo uma renúncia fiscal sem uma contrapartida legal.
Dessa maneira, todos os vereadores de A a Z, de situação, oposição e oposição da oposição, votaram contra o veto do prefeito, colocando-o nessa sinuca de bico.
A meu ver, o prefeito se enquadra naquele dito popular que diz, “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Ou, noutras palavras, quem tem, numa base governista, amigos como esses, quem precisa de oposição???

Mário Aparecido de Souza
Editor

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