Em Embu das Artes, moradores sofrem com o descaso da Prefeitura
O prefeito Ney Santos e o ex-secretário Daniel Bogalho expõem moradores a doenças e prejuízos financeiros, dizem os moradores
A promessa virou pesadelo! O que era para ser uma obra de infraestrutura salvadora no Jardim Mimás, em Embu das Artes, se transformou num verdadeiro caos de saúde pública e destruição material. Os moradores criticam o prefeito Ney Santos pela obra malfeita e abandonada, jogando a população da Rua Dezoito de Julho no fundo do poço, literalmente!
Há quatro anos os moradores são obrigados a conviver com alagamentos e esgoto invadindo suas casas. Tudo começou com a “grande solução” de Ney Santos: a construção de um sistema de escoamento. Mas o que deveria melhorar a vida dos moradores só trouxe prejuízo! Em vez de afastar o problema, a obra mal executada transformou a rua em um rio de esgoto, afetando a saúde e os bens das famílias. E como se não bastasse esse absurdo, segundo relato dos moradores, Ney Santos voltou com uma nova “promessa”, instalando duas escadas hidráulicas. Mas o caos continuou!
Cansados de esperar e, de forma desesperada, os moradores tomaram as rédeas da situação, gastando do próprio bolso para construir muros de contenção e barragens improvisadas. “Ou você faz alguma coisa, ou perde a casa”, desabafou Jorge Henrique dos Santos, morador que já perdeu uma geladeira e uma churrasqueira para as enchentes.
Jorge também afirmou que a Prefeitura não fez nada! “O esgoto continua a invadir as residências a cada chuva forte, piorando ainda mais a situação, principalmente após a epidemia de dengue”, comentou.
A água parada virou o terreno perfeito para a proliferação do Aedes aegypti, e quase todos os moradores da rua foram contaminados, segundo levantamento feito no bairro.
A Prefeitura de Embu das Artes já estava ciente da catástrofe desde 2 de janeiro de 2020, quando um relatório foi emitido. Mas, em um ato de negligência, Ney Santos fechou os olhos para o sofrimento da população. No ano seguinte, em 2021, Ney Santos chamou o Daniel Bogalho, que assumiu a Secretaria de Obras, prometendo que em uma semana tudo estaria resolvido, mas segundo moradores, nada foi feito e os transtornos continuam.