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Coluna do Pombo 16/25

Se a gente que é pombo não fala… Ninguém fala… Por isso nós estamos aqui falando, pois eu vim para falar…

E como dizia o velho Raul, “Ouro de tolo é o que sobra no baú.”

E em Dani City da Serra, também apelidada de Taboão da Serra, o ouro some na mão dos espertos, enquanto os mestres da educação ficam ao relento descobertos.

O menino burgo mestre de DaniCity, de fala rápida e ação ligeira, aprendeu direitinho com o dono da Ferrari vermelha, o manda-chuva da trincheira.

Jovem de rosto, mas velho nos modos, copiando a cartilha dos coronéis de cima dos tronos aos escrotos esgotos.

E nessa nova lição de autoridade sem noção, mandou cortar o pão de quem ensina a lição.

Proibiu merenda para o professor, sem dó nem pudor, fez do lanche uma guerra, do refeitório, um horror.

O mestre que forma o futuro, agora come escondido, ou leva na marmita do que sobrou do salário vencido.

Nem sala de descanso, nem canto de paz, Só mais um decreto que envergonha e desfaz.

Mas enquanto falta pão pra quem alfabetiza, sobra cargo pra quem sinaliza. Tem cinco subsecretários, todos muito ocupados em apertar botão e assinar em branco, sem a menor dor no coração.

E os marajás de plantão, sempre no alto, de salário inchado, enquanto o servidor de base vive achatado. DaniCity da Serra carrega a vergonha nacional, de ter o pior salário municipal.

É isso, meus amigos… O futuro da cidade é comandado por um aprendiz de feiticeiro, que joga com feitiço alheio e manda mal o tempo inteiro. Mas cuidado, menino: quem brinca de rei em castelo de areia, pode acabar soterrado na próxima maré feia.

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