Dia do Amigo
O Dia Internacional da Amizade e o Dia do Amigo são datas dedicadas a celebrar a importância das relações de amizade. Embora haja algumas nuances nas datas, o dia 20 de julho é amplamente reconhecido e comemorado em muitos países, incluindo o Brasil, Uruguai e Argentina.
Inspiração Lunar
A escolha do dia 20 de julho como Dia do Amigo tem uma história peculiar e inspiradora.
A data foi proposta pelo professor de psicologia e filósofo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Para Febbraro, esse feito histórico representava um símbolo de união e superação humana, mostrando que, quando as pessoas se unem, não há objetivos impossíveis. Ele acreditava que essa conquista coletiva era um ótimo motivo para celebrar a amizade e a fraternidade entre os povos.
Febbraro enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e em vários idiomas para divulgar a ideia de instituir o Dia do Amigo. A iniciativa ganhou força, primeiramente na Argentina (onde foi oficializada em 1979) e depois se espalhou por outras partes do mundo, especialmente na América Latina. No Brasil, a data começou a se popularizar a partir dos anos 90 e hoje é amplamente comemorada.
Dia Internacional da Amizade (ONU)
É importante notar que, além do 20 de julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou oficialmente o Dia Internacional da Amizade em 30 de julho de 2011. O objetivo da ONU com essa data é inspirar a amizade entre povos, culturas e indivíduos, promovendo a paz e a compreensão mútua.
Celebração no Brasil
No Brasil, apesar de o 20 de julho ser a data mais popular para o Dia do Amigo, e inclusive ter sido instituída oficialmente em alguns estados e municípios, existe também o 18 de abril como o Dia Nacional do Amigo, embora não seja uma data oficial estabelecida por lei.
Independentemente da data exata, o propósito é o mesmo: valorizar e celebrar a amizade, um dos sentimentos mais puros e importantes da vida humana. É um dia para agradecer e homenagear aquelas pessoas que nos acompanham, apoiam e alegram nossos dias.
A Folha do Pirajuçara apresenta dois textos interessantes sobre a força de uma grande amizade.
Lenda Grega: Dâmon e Pítias
A história de Dâmon e Pítias se passa na Sicília, sob o domínio do tirano Dionísio I de Siracusa. Pítias foi condenado à morte por Dionísio. Antes da execução, Pítias pediu permissão para ir para casa organizar seus assuntos e se despedir de sua família. Dionísio, cético quanto ao retorno de Pítias, concordou, mas apenas se alguém ficasse como refém em seu lugar, garantindo seu retorno.
Foi então que Dâmon, amigo leal de Pítias, se ofereceu. Ele estava tão seguro da lealdade de Pítias que se dispôs a ser executado no lugar do amigo caso ele não voltasse a tempo. Dionísio, intrigado com tamanha confiança, aceitou.
O tempo passou e o dia da execução se aproximava, mas Pítias ainda não havia retornado. O tirano zombava de Dâmon, que, apesar da situação, mantinha sua fé inabalável na palavra de Pítias. No último instante, quando Dâmon já estava pronto para ser executado, Pítias surge, exausto e ferido, explicando que havia enfrentado diversos obstáculos (como naufrágios e assaltos) que o atrasaram, mas nunca o fizeram desistir de voltar para cumprir sua palavra e salvar seu amigo.
Dionísio ficou tão impressionado com a lealdade e a confiança mútua entre Dâmon e Pítias que não apenas os perdoou, mas também os libertou, pedindo para que o ensinassem a ter uma amizade tão sólida e verdadeira.
Essa lenda de Dâmon e Pítias é um dos maiores exemplos da Amizade na cultura grega, simbolizando a confiança, lealdade e sacrifício que definem uma verdadeira amizade.
A fábula de Léo e Cora
Antes de iniciar esse texto gostaríamos de explicar que Pólipos, no contexto dessa fábula são pequenos organismos essenciais para os ecossistemas oceânicos. Com sua forma cilíndrica e tentáculos, vivem fixos ao substrato e são fundamentais na formação de habitats como os recifes de coral.
Em um mundo submarino vibrante e cheio de vida, existia uma colônia de pólipos coloridos. Eles viviam em perfeita harmonia, cada um contribuindo para a beleza e a saúde do recife. No centro dessa comunidade, destacava-se um pequeno pólipo chamado Léo. Diferente dos outros, Léo era um pouco mais introspectivo e observador, sempre atento aos detalhes do oceano.
Um dia, uma forte correnteza trouxe para perto do recife um objeto estranho e brilhante, algo nunca antes visto pelos pólipos. Enquanto os outros demonstravam curiosidade misturada com um certo receio, Léo sentiu uma conexão imediata. Esse objeto era Cora, uma concha solitária que havia se desprendido de seu lar e estava à deriva.
Apesar das advertências dos pólipos mais velhos, que temiam o desconhecido, Léo se aproximou de Cora. Com o tempo, uma amizade improvável e profunda começou a florescer entre eles. Léo ensinava Cora sobre a vida no recife, os perigos e as maravilhas do oceano, enquanto Cora, com sua experiência de viajante, compartilhava histórias de lugares distantes e perspectivas diferentes.
No entanto, a amizade entre um pólipo e uma concha gerou desconfiança e preconceito na colônia. Os outros pólipos não entendiam como algo tão diferente deles poderia ser um amigo. Léo e Cora enfrentaram juntos a incompreensão e a exclusão, provando que a verdadeira amizade transcende as diferenças.
A história “Pólipos e a Amizade” é uma jornada emocionante sobre aceitação, respeito e a beleza das conexões improváveis. Ela nos convida a refletir sobre como o amor e a compreensão podem superar barreiras, e como as diferenças, na verdade, enriquecem nossas vidas.
Estendo está homenagem a vc meu irmão amigo de tantas batalhas tantos sorrisos alegria e TB tristeza meu grande amigo parabéns.
E obrigada por sua amizade